Março Lilás e Amarelo alertam sobre os cuidados com a saúde da mulher – Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Colo de Útero e da Endometriose

No mês que é comemorado o Dia Internacional das Mulheres, é importante  falarmos sobre a prevenção e combate de doenças que atingem o público feminino: o câncer de colo de útero e a endometriose!

Março Amarelo: é tempo de conscientização sobre a endometriose

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em quase todo o mundo, 176 milhões de mulheres sofrem com endometriose. No Brasil, essa doença atinge cerca de 7 milhões de mulheres durante a fase reprodutiva e cerca de 40% delas apresentam quadros de infertilidade, mas que pode ser revertido com tratamento adequado.

A endometriose é uma doença comum e benigna que ocorre quando há uma inflamação no órgão reprodutor feminino. Há uma modificação no funcionamento normal do endométrio, que é a camada que reveste a parede interna do útero, que ao invés de ser expelida através da menstruação, pode ter fragmentos (endométrio) fixando-se em órgãos, como: ovários, trompas, bexiga e intestino, onde volta a multiplicar-se e a sangrar.

Os principais sintomas da doença são:

  • Cólicas menstruais muito intensas;
  • Desconforto  e dor durante as relações sexuais;
  • Dores e sangramentos ao urinar e evacuar, principalmente durante a menstruação;
  • Problemas para engravidar;
  • Fadiga;
  • Diarreia.

Além de ficar atenta aos sintomas acima e consultar o médico regularmente, é possível diagnosticar a doença com exames, como: toque vaginal, ultrassom transvaginal com ou sem preparo intestinal e ressonância magnética.

O tratamento é feito de acordo com cada caso e pode ser usado medicamentos, intervenções cirúrgicas para retirar o tecido endometrial ou até mesmo do útero em casos mais complicados.  

Para se prevenir, é recomendado fazer atividades físicas, além de reduzir o consumo de álcool e cafeína.

Março Lilás: combate e prevenção do câncer de colo de útero!  

Também conhecido como câncer cervical, o câncer do colo de útero é o terceiro mais comum na população feminina no Brasil e só fica atrás do câncer de mama e do colorretal. 

A doença é causada pela infecção persistente de alguns tipos do  Papilomavírus Humano (HPV).  A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes.  Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.  O vírus se  desenvolve lentamente e às vezes não apresenta sintomas iniciais. Em casos graves, pode haver:

  • Sangramento vaginal intermitente (entre um período menstrual e outro) e durante as relações sexuais;
  • Secreção vaginal;
  • Dor abdominal;
  • Incômodos urinárias e intestinais.  

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os principais fatores de risco da doença são: o tabagismo, o uso prolongado de anticoncepcionais e múltiplos parceiros em relações sexuais desprotegidas.  

A vacinação contra o HPV e o exame preventivo (Papanicolau) são as principais formas de prevenção da doença. Mesmo quando vacinadas, mulheres a partir de 25 anos precisam realizar esse exame com frequência, pois a vacina não protege contra todos os tipos de vírus. A vacina é disponibilizada pelo SUS gratuitamente e pela rede privada.

Pelo SUS, é a vacina 4V, contra os 2 principais tipos de HPV causadores de câncer de colo uterino e os 2 tipos causadores de verrugas genitais, disponível para meninas e meninos de 9 a 14 anos, com duas doses em intervalo de 6 meses (0-6 meses).  Para mulheres e homens imunossuprimidos até 45 anos, também está disponível gratuitamente, com três doses em intervalo de 2 e 6 meses (0-2-6) meses. 

Na Rede Privada, a vacina 9V foi aprovada pela ANVISA recentemente, cobrindo os mesmos 4 subtipos de HPV contidos na vacina 4V (6 – 11 – 16 -18) e outros 5 subtipos de HPV (31 – 33 – 45 – 52 – 58).  Para a proteção contra os subtipos incluídos na nova formulação 9V, é necessário o número completo de doses, mesmo para quem tem o esquema completo com a 4V.  Para meninas e meninos de 9 a 14 anos, duas doses com intervalo de seis meses (0 – 6 meses). Homens e mulheres de 15 a 45 anos, com três doses com intervalo de 2 e seis meses (0-2-6).  Para imunossuprimidos entre 9 e 45 anos, três doses com intervalo de dois e seis meses (0-2-6 meses).  

Outra forma de prevenção está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV, que ocorre por via sexual. Os preservativos são distribuídos gratuitamente nas unidades básicas de saúde dos municípios.  

O exame preventivo, conhecido como Papanicolau, deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces que, se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer. 

Quando o câncer é detectado, os tratamentos para a doença incluem  quimioterapia e radioterapia. Já as intervenções cirúrgicas dependem do estágio do câncer, tamanho do tumor e fatores pessoais, como o desejo de ter filhos.  

Faça sempre exames preventivos e não deixe de se cuidar.  

Conte com a Eletros-Saúde para cuidar de você!  

 

Fontes:

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