Dia Nacional da Doação de Órgãos: a solidariedade salva vidas!

27 de setembro de 2023 - 15:32

O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado anualmente em 27 de setembro, representa muito mais do que um evento no calendário.

É uma oportunidade para refletir sobre um ato extraordinário de generosidade.  A data nos convida a explorar os impactos dessa ação altruísta, que tem o potencial de salvar vidas, transformar destinos e perpetuar a memória de doadores como heróis anônimos. Doar órgãos é doar vida!!!!!!!

Em um mundo onde a medicina avança rapidamente, os transplantes de órgãos surgem como uma esperança para inúmeras pessoas que enfrentam condições médicas críticas. No entanto, essa esperança é frequentemente ofuscada pela escassez de órgãos disponíveis para doação.

A importância da Doação de Órgãos

Milhares de pacientes em todo o mundo aguardam ansiosamente a oportunidade de receber um órgão que lhes ofereça uma segunda chance de vida. Entretanto, o mundo inteiro enfrenta uma grave escassez de doadores.

A falta de órgãos para transplante é uma questão global, afetando muitas pessoas que aguardam na lista de espera por um órgão compatível. Estes pacientes, além de enfrentarem graves doenças, sofrem com a deterioração de sua saúde física e mental e da qualidade de vida enquanto esperam sua vez.

A doação de órgãos tem um enorme potencial de salvar vidas, e um único doador é capaz de salvar até oito vidas, resgatando a saúde e trazendo esperança ao receptor e às suas famílias.

Mitos comuns sobre a Doação de Órgãos

Além de toda a desinformação que permeia o assunto, é mais do que necessário desmistificar conceitos errôneos e muito comuns na sociedade.

Confira alguns dos mitos mais difundidos acerca da doação de órgãos:

Mito: Médicos não se esforçam o suficiente para salvar a vida de doadores de órgãos.

  • Realidade: Médicos têm um dever ético de salvar vidas e fazem tudo o que podem para salvar os pacientes, independentemente do status de doador.

Mito: A doação de órgãos é contra minha religião.

  • Realidade: A maioria das principais religiões apoia a doação de órgãos como um ato de caridade e salvação.  

Mito: Sou velho demais para doar órgãos.

  • Realidade: Não há limite de idade para a doação de órgãos. A saúde do órgão é mais importante do que a idade.  

Como se Tornar um Doador de Órgãos e Tecidos

A doação de órgãos pode salvar vidas, proporcionando uma segunda chance a pacientes gravemente enfermos, garantindo melhora na qualidade de vida. Os transplantes bem-sucedidos podem transformar a vida dos receptores. Além disso, a ação de doar órgãos é um ato altruísta que deixa um legado de generosidade e solidariedade.    

Converse com sua família: Comunique sua decisão de ser doador de órgãos à sua família, dessa forma você garante que seus desejos sejam respeitados após sua morte, e seus familiares possam autorizar a doação e a retirada dos órgão e tecidos.  

Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera.  A lista é única (Cadastro Único de Receptores), organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplante (SNT). A ordem da lista é seguida com rigor, sob supervisão do Ministério Público.  

É preciso conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto, deixando clara sua intenção de doar.    

Após o diagnóstico de morte encefálica, a família é consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos e tecidos.  No Brasil, a retirada de órgãos, só pode ser realizada após autorização familiar.  

Não é preciso registrar a intenção de ser doador em cartórios, nem informar em documentos o desejo de doar, mas sua família precisa saber sobre o seu desejo de ser um doador após a morte.  Só dessa forma, poderá autorizar a efetivação da doação.

 Após a família manifestar o desejo em doar os órgãos do parente, a equipe de saúde realiza uma entrevista para investigar o histórico clínico do possível doador.  É necessário saber os hábitos do doador para saber a possibilidade do desenvolvimento de possíveis doenças ou infecções que possam ser transmitidas ao receptor.  

Doenças crônicas como diabetes, infecções ou mesmo o uso de drogas injetáveis podem acabar comprometendo o órgão que seria doado, inviabilizando o transplante.  Essa entrevista é essencial para se avaliar os riscos e garantir a segurança dos receptores e dos profissionais de saúde.  

No Brasil, mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e cobertas por ele durante o atendimento que o antecede, como no acompanhamento após o transplante. Alguns transplantes são cobertos por planos privados de saúde.  Deve ficar claro que, independente da forma como o transplante é pago (pelo SUS ou não), a chance de receber um órgão é a mesma.

Os transplantes de órgãos e tecidos só podem ser realizados por equipes e hospitais autorizados e fiscalizados pelo Ministério da Saúde.  

A doação de órgãos não ocorre apenas nos casos de morte, pessoas vivas também podem ser doadoras nos casos dos chamados “órgãos duplos”.  É o caso de um dos rins ou pulmões, ou outros tecidos como medula óssea.  

O Dia Nacional da Doação de Órgãos nos lembra da importância vital da doação de órgãos para salvar a vida daqueles que aguardam ansiosamente por um transplante.  

Superar mitos e tomar uma decisão informada pode ser a diferença entre a vida e a morte para muitas pessoas. Ao doar órgãos, deixamos um legado de solidariedade que perdura além de nossas próprias vidas.  

Ajude a transformar a realidade da doação de órgãos, dando a alguém a chance de uma nova vida!

 

Fontes:

 

O,UM%20DOADOR%20E%20SALVAR%20VIDAS.

e,sob%20supervis%C3%A3o%20do%20Minist%C3%A9rio%20P%C3%BAblico.  

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