Dia Mundial de Luta contra a Aids: é possível viver com a doença, não com o preconceito.

01 de dezembro de 2021 - 09:14

A década de 1980 foi um período de efervescência cultural no teatro, no cinema e na música. O período, no entanto, também foi marcado pelo surgimento de uma doença até então desconhecida: a Aids.

Internacionalmente, o dia 1º de dezembro é reconhecido como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data foi instituída pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) em 1988, para conscientizar sobre o tema, relembrar a luta dos pacientes diagnosticados com a síndrome e ser uma ação coletiva de enfrentamento à doença.

Mais de 30 anos depois, estratégias de prevenção e a disseminação de informações verdadeiras sobre a Aids continuam sendo as melhores aliadas no combate à doença e ao preconceito.

Entenda as diferenças entre HIV e Aids

O HIV é o vírus da Imunodeficiência Humana, transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais. A transmissão também pode acontecer de maneira vertical, ou seja, durante a gestação, o parto e na amamentação. Filhos de mães com HIV devem ter acompanhamento médico e a amamentação está contraindicada.

O vírus afeta as células do sistema imunológico, e, sem o tratamento viral adequado, pode tornar o organismo incapaz de reagir a outras doenças e infecções. O agravamento do HIV pode ocasionar o desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a Aids.

Nem todas as pessoas com HIV têm Aids, e muitas delas podem viver anos com o vírus sem ter sinais e sintomas da Síndrome de Imunodeficiência. Porém, mesmo sem desenvolver a doença, quem tem o vírus HIV pode transmiti-lo. Por isso, é recomendável que toda pessoa que tenha se exposto a uma situação de risco faça o teste para saber se tem o vírus em seu organismo.

Tratamento

A principal forma de prevenir o HIV e a Aids é tendo relações sexuais seguras, com utilização contínua de preservativo. Em casos de exposição, o SUS oferece à população meios para prevenir a infecção, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). Além disso, a testagem é oferecida gratuitamente em hospitais e postos de saúde, facilitando o diagnóstico precoce.

Diferente do início da epidemia do HIV, o diagnóstico positivo não precisa ser encarado como uma sentença de morte para o paciente, que deve contar com acompanhamento médico e fazer tratamento com antirretrovirais. A continuidade da vida das pessoas com HIV ajuda a diminuir os estigmas sociais e também a controlar a doença.  

Dezembro Vermelho

Devido ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro, todo o mês é voltado às ações do Dezembro Vermelho, iniciativa de comprometimento com o tema e conscientização. A cor escolhida para a campanha faz referência ao laço vermelho, símbolo de luta e solidariedade às pessoas com Aids.

O projeto do laço foi criado por um grupo de artistas de Nova York, em 1991, com o intuito de homenagear e reconhecer o legado das pessoas que morreram por falta de informação ou de tratamento adequado ao vírus.

Com prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos eficazes, a vida de uma pessoa com HIV pode ser normal. A doença não escolhe gênero, orientação sexual, raça ou faixa etária, por isso, é importante se cuidar. Viver com Aids é possível, mas com o preconceito não.

Em caso de exposição a riscos, faça o teste, e use sempre preservativo.

Fontes:

  • https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/qual-diferenca-entre-hiv-e-aids
  • http://www.aids.gov.br/pt-br/campanha/campanha-do-dia-mundial-de-luta-contra-aids-2010
  • https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/dia-mundial-de-luta-contra-a-aids-dia-de-celebrar-vitorias/
  • https://www.conexasaude.com.br/blog/dezembro-vermelho/

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