Dia Mundial da Conscientização do Autismo: autismo não é tudo igual!

01 de abril de 2022 - 10:53

Quando se trata de autismo, ainda esbarramos em muita desinformação. Foi justamente por este motivo que o Dia Mundial da Conscientização do Autismo foi instituído – 2 de abril.

A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas e, desde então, os esforços para difundir informações confiáveis sobre o Autismo são cada vez maiores.

Os maiores desafios para indivíduos com autismo são as habilidades sociais, assim  como a comunicação, seja ela verbal ou não-verbal.  

 

Transtornos do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno crônico do desenvolvimento neurológico que varia de pessoa para pessoa, e tende a aparecer já na infância, antes dos 5 anos de idade.

Autistas podem apresentar condições de comorbidade atreladas ao transtorno, as mais comuns são: ansiedade, depressão, hiperatividade e déficit de atenção.

Outro ponto que apresenta variação entre os diferentes graus de autismo é o desenvolvimento intelectual. Em alguns casos há grande comprometimento das habilidades intelectuais, em outros, as habilidades cognitivas são acima da média.

Em resumo, o Transtorno do Espectro Autista deve ser encarado como uma condição repleta de nuances e características que podem se apresentar de formas variadas.  

 

Graus do autismo

De acordo com os sintomas e características, o autismo pode ser categorizado de três formas:

 

  • Quando há ausência de todo e qualquer contato interpessoal, deficiência mental, incapacidade de falar e movimentos repetitivos;
  • O portador do autismo pode ter capacidade de fala, mas não a utiliza como ferramenta de comunicação. Existe também o comprometimento da compreensão e evita o contato visual;
  • A última categoria é a que permite que o Autista tenha domínio completo da linguagem, desenvolvimento intelectual na média ou acima dela, e menor dificuldade em interações sociais.  

 

O autismo na Infância

Os sintomas do autismo já podem ser observados desde a infância, mas podem variar de caso a caso.

Alguns dos sinais que podem ser observados ainda no primeiro ano de vida são: não responder quando chamados pelo nome, sentir grande incômodo em ambientes com som alto, ter mais interesse por objetos que por pessoas, fazer pouco ou nenhum contato visual, apresentar comportamentos metódicos e padronizados e evitar o toque.  

 

Tratamento e terapia

Devido às particularidades de cada grau do autismo, os tratamentos ou terapias também variam conforme os  sintomas.

O diagnóstico ainda na infância é fundamental para que o trabalho dos profissionais envolvidos tenha resultados ainda melhores. O auxílio para tratar o autismo pode vir de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Os pais e cuidadores também têm papel fundamental na vida dos portadores de autismo. O desenvolvimento de um programa de terapias e tratamentos personalizados também é fundamental. Nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.

 

A informação é o melhor caminho

Quando o assunto é autismo, não existem fórmulas prontas, é necessário entender as particularidades de cada autista.

Na luta contra o preconceito todos podem ajudar, incentive a busca por informações confiáveis a respeito do autismo e cobre aos órgãos responsáveis políticas de inclusão.

Juntos podemos acolher as diferenças!  

 

Fontes:

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