A informação é a maior aliada na luta contra a AIDS

01 de dezembro de 2020 - 16:42

Junte-se à luta contra a desinformação e pela conscientização!

Criado em 1987 pela Assembleia Mundial da Saúde, o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS é comemorado em 1º de dezembro com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença e, também, celebrar os avanços da ciência, que hoje proporcionam qualidade de vida às pessoas portadoras do HIV.

De acordo com a UNAIDS, cerca de 75% das pessoas que convivem com o vírus do HIV sabem que estão infectadas e destas, 59% tiveram acesso à terapia anti-retroviral. Apesar do avanço nos diagnósticos e tratamentos, estima-se que ainda seja alto o número de portadores que desconhecem seu estado sorológico.

A data promove a disseminação de informação e alerta a população da importância da prevenção e de um diagnóstico precoce.

Qual a diferença entre AIDS e HIV?

A AIDS é o estado avançado da doença, onde a pessoa apresenta infecções oportunistas constantes por estar com o sistema imunológico debilitado.

Já a sigla HIV, corresponde ao vírus da imunodeficiência humana, o transmissor da AIDS. Ele ataca o sistema imunológico, destruindo as barreiras de proteção e impede que o organismo crie defesas contra doenças.

Isto significa que uma pessoa pode ser portadora do HIV e não desenvolver a AIDS. Muitos portadores de HIV vivem por anos sem apresentar sintomas ou desenvolver a doença, no entanto podem transmitir o vírus a outros.

Como ocorre a transmissão do HIV?

• Relações sexuais sem proteção;
• Compartilhamento de seringas;
• Transfusão de sangue contaminado;
• De mãe para filho (quando não há intervenção médica);
• Instrumentos cortantes não esterilizados.

Muitas pessoas ainda pensam que suor, lágrimas, aperto de mãos, abraços, talheres e copos, entre outros contatos comuns podem transmitir o vírus do HIV. No entanto, tirando os meios apresentados nos tópicos acima, não existem outras formas de transmissão do HIV.

Sintomas

O HIV apresenta diversos sintomas e fases. No início seu surgimento é bem semelhante ao de uma gripe persistente, com febre, dor no corpo e na garganta, mal-estar e suores noturnos.

No entanto, com o passar dos meses e o enfraquecimento do organismo, o HIV pode desencadear infecções constantes, diarreias, emagrecimento e, em seu último estado, doenças como tuberculose, hepatite viral, e pneumonia.

Por ser uma doença que se manifesta aos poucos e em longo prazo, sempre que haja exposição a uma situação de risco, é necessário realizar testes e iniciar a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). Este tratamento funciona como primeiros socorros a fim de evitar que a doença evolua.

Tratamento

Desde 1980, a AIDS é tratada com medicamentos anti-retrovirais (ARV), que agem inibindo a multiplicação do vírus e evitando o enfraquecimento do sistema imunológico.

Esta descoberta científica, apesar de não representar a cura, é uma grande conquista, pois é capaz de impedir a evolução do vírus, transformando a doença, antes letal, em uma condição crônica e controlável.

Além dos anti-retrovirais, atualmente é possível realizar a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP). Ele impede que o vírus causador da AIDS infecte o organismo, antes mesmo de entrar em contato com a doença. No entanto a PrEP é recomendada apenas para pessoas que fazem parte da população chave:

• Trabalhadores (as) do ramo sexual;
• Quem realiza sexo casual desprotegido com frequência, independentemente de orientação sexual;
• Pessoas que têm relações sexuais, sem camisinha, com portadores do HIV;
• Quem faz uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV);
• Pessoas com quadros frequentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis;

AIDS na gestação

O diagnóstico precoce do HIV aliado ao pré-natal reduz em larga escala a possibilidade de transmissão do vírus para o feto durante a gestação ou durante a amamentação. Portanto, é de extrema importância que o acompanhamento médico seja feito do início da gestação até o parto.

A informação é a melhor aliada contra a AIDS!

Lembre-se sempre: em caso de exposição a uma situação de risco, é essencial a realização de testes e de acompanhamento médico. A informação é a melhor arma que podemos utilizar nesta luta. Previna-se!


Fontes: aids.gov.br e unaids.org.br

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