#Azultitude em Novembro, mês de conscientização sobre o câncer próstata.

01 de novembro de 2019 - 10:40

Sai o Outubro Rosa e entra o Novembro Azul, o mês de conscientização sobre o câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele. Anualmente, o país registra cerca de 68 mil novos casos e 15 mil mortes causadas pelo tumor.  Falta de informação e preconceito são algumas das razões que levam o público masculino a deixar de lado procedimentos fundamentais para identificar a doença em estágio inicial. O tratamento para quem identifica precocemente o câncer de próstata chega a índice de cura de até 90%.

Segundo Marlene Oliveira, presidente do LAL (Instituto Lado a Lado pela Vida), a participação e o apoio da mulher são muito relevantes porque é ela quem incentiva seu companheiro, seu pai, seu familiar ou seu amigo a fazerem exames preventivos.“Por este motivo, o Novembro Azul é um movimento que visa atingir a população de modo geral, mostrando como é importante cuidar da saúde”. O tema da campanha em 2019, proposto pelo Instituto, é “#azultitude”, associando a ele várias mensagens de incentivo para que os homens cuidem da saúde e façam os exames preventivos.

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que os homens, a partir da puberdade, já procurem um profissional especializado, para uma avaliação individualizada. O início da avaliação do risco de câncer da próstata começa aos 50 anos e, naqueles da raça negra, obesos mórbidos ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. Os exames deverão ser realizados após uma análise dos fatores de risco pelo urologista e ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente.

“É importante esclarecer que, além do câncer, a próstata pode apresentar outros problemas como seu crescimento benigno, que atinge cerca de 50% dos homens acima de 50 anos, gerando dificuldade de micção, e a prostatite, que é a inflamação da glândula. Assim, a avaliação da próstata é importante”, acrescenta o presidente da SBU, Dr. Sebastião Westphal.  

Fontes: Sociedade Brasileira de Urologia e Instituto Lado a Lado pela Vida.  

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