Setembro Amarelo: divulgue e ajude a salvar vidas.

18 de setembro de 2018 - 17:23

O mês de setembro é utilizado para promover a prevenção ao suicídio. Intitulado como “Setembro Amarelo”, o período reúne ações e matérias para que as pessoas possam obter informações mais precisas sobre as psicopatologias e também estender os serviços de orientações para aqueles que necessitam de ajuda.

Um suicídio é registrado no mundo a cada 40 segundos

Embora muitos atentem para abordar o assunto apenas neste mês, termos como depressão, suicídio e também sessões de terapia são considerados tabus na sociedade. Segundo informações da Organização Pan-Americana da Saúde, atualizadas em março deste ano, é estimado que mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão e cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano. Esta é a terceira principal causa de morte entre pessoas que possuem idades entre 15 e 29 anos.

Buscando ampliar o entendimento sobre o que a depressão pode causar e quais gatilhos devem ser evitados, confira trechos da entrevista com a terapeuta cognitiva comportamental e em Dessensibilização e Reprocessamento de Memórias Traumáticas (EMDR), Débora Franco ao UOL:

Como uma pessoa pode obter depressão?

Você já deve possuir um amigo ou familiar que possui a psicopatologia e se observar as histórias contadas por cada um, pode perceber que existem formas diversificadas de uma pessoa obter depressão.

“As razões podem levar o indivíduo a possuir depressão podem ser endógenas, ou exógenas. Podem ser situações situacionais. Pode haver um componente biológico, ou seja, pode haver uma predisposição, como também pode ser ontológico, estando da história de vida da pessoa”, analisa Débora.

O que fazer para reduzir a depressão?

Vale lembrar que todo paciente da psicoterapia deve seguir as orientações do profissional que está o atendendo. As pessoas que possuem depressão normalmente têm o comportamento de isolamento social. E esse fator leva o fortalecimento da ideia de que o indivíduo não tem valor, porque a autoestima é um comportamento que temos a partir das nossas relações com o outro. “Normalmente solicitamos que a pessoa tenha uma prática regular de atividade física, porque ela libera endorfinas do bem-estar e permite trocas sociais”, comenta Débora.

A psicoterapeuta analisa que é importante alimentar mais de um âmbito da vida do paciente: “Uma alimentação equilibrada também é recomendada, porque pode estimular a mesma substância. Recomendamos a procura de um psiquiatra, nutricionista e endocrinologista, para descartarmos qualquer causa metabólica que possa interferir no humor. Não é que isso determine a depressão, mas quanto está com a psicopatologia, qualquer um desses fatores podem contribuir com o agravamento ou manutenção”.

Sociedade atualizada, porém cheias de tabus

Débora afirma que há ainda o tabu, porém não de todos: “Ainda existem pessoas que dizem que a psicoterapia é 'coisa para maluco'. Normalmente esses termos são utilizados por pessoas que possuem pouco acesso à informação. Vejo a psicoterapia é uma demonstração de amor-próprio e é vista como um exemplo de autoaperfeiçoamento”.

A psicoterapeuta afirma que os problemas pessoais devem ser tratados, mas cabe ao indivíduo definir o que é melhor. “Se a conversa com a família ou amigos não está dando resultado, porque sofrer? Sofrer sozinho, sem buscar ajuda é uma opção. Nós não precisamos demonstrar que somos autossuficientes. Ser adulto, aliás, é saber o momento de buscar ajuda, porque é um reconhecimento de que possuímos limitações, e as vezes com uma pessoa mais apta que já passou pela mesma experiência, ou com um psicólogo podemos desenvolver uma nova aprendizagem. O cérebro humano está sempre pronto para aprender, basta a gente se oportunizar para isso”.

Fonte: uol.com.br

Para mais informações sobre o Setembro Amarelo, acesse: www.campanhasetembroamarelo.com.br

 

 

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